O Segundo Império

1852-1870: um curto período para o II Império ou o reinado de Napoleão III. Sobrinho-neto e seguidor de Napoleão I, este homem militar, educado na Suíça, casa-se com Eugênia de Montijo, que exercerá uma grande influência sobre o Imperador e sua corte.
O Palácio das Tulherias conhece então todas as pompas das festas esquecidas. O jardim ganha vida novamente. A corte do Segundo Império é freqüentada por escritores e artistas ilustres por ocasião de seus bailes suntuosos, onde é visto o duque de Morny. A imperatriz preside os leilões de caridade, protege as artes e as letras. O imperador, ex-príncipe-presidente da II República, defende o sufrágio universal, a classe operária e o mundo religioso. O urbanismo se desenvolve em Paris e em seus bosques de Bolonha e Vincennes, com o engenheiro Haussmann e com a abertura do canal de Suez por Ferdinand de Lesseps. Victor Hugo, seu inimigo declarado, apelida-o de "Pequeno Napoleão".

Napoleão III favorece o desenvolvimento econômico da França, ao mesmo tempo em que comanda as guerras da Criméia e da Itália. A guerra contra os prússios, a capitulação de Sedan e a rendição de Napoleão III em 1870, colocam fim a este difícil reinado, em que se deu, apesar de tudo, a construção completa dos edifícios do Palácio do Louvre, seguindo o antigo projeto de Henrique IV. O incêndio do Palácio das Tulherias, durante a insurreição da Comuna em 1871, deixaram as ruínas simbólicas, que levariam dez anos para desaparecer.

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