O Primeiro Império

O Império é proclamado em maio de 1804. Uma longa série de guerras e de grandes perturbações administrativas acompanha o reinado de Napoleão I.

Ele segue para a guerra contra a Inglaterra, a Áustria e a Rússia. Em 1805, as vitórias de Ulm e de Austerlitz, e também a batalha de Trafalgar, levam a numerosos tratados. Napoleão entrega à sua família os mais altos postos nos reinos conquistados. Ele continua sua expansão para o Leste, com as vitórias de Iéna, de Eylay, de Friedland. Em Paris, o Arco do Triunfo e o nome das avenidas ilustram essas guerras impiedosas à conquista de um império. Os países europeus, inclusive a Espanha, aliam-se contra o imperador. Em vão. Com a vitória de Wagram (1809), Napoleão conquista a Áustria. O Vaticano é invadido, o Papa excomunga Napoleão, que se casa novamente com Marie-Louise de Habsbourg, mãe do rei de Roma, o futuro Águia (codinome de Napoleão I).

Em 1812, Napoleão invade a Rússia com os 700 mil homens da Grande Armada. Diante de Moscou em chamas, o rigoroso inverno russo dá razão aos Grognards (reclamões).

Napoleão abdica em Fontainebleau em 1814 para partir à ilha de Elba. Luis XVIII, irmão de Luis XVI, retoma o poder real durante a Restauração, mas Napoleão volta com seus seguidores: esses serão os Cem Dias. A batalha de Waterloo (1815) e o tratado de Paris colocarão fim ao insaciável imperador, que será exilado definitivamente em Santa Helena, onde vem a falecer em 1821.

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