Arquitetura Moderna

É na Alemanha que nascem os primeiros movimentos da arquitetura moderna (1900-1945). A grande indústria, as residências em série e as cidades-jardins tornam-se então um tema de pesquisas. A França e a Itália estudam as novas formas do concreto armado.

Em 1919, em Weimar, W. Gropius cria o movimento alemão do Bauhaus, com o qual colaboram os artistas P. Klee, W. Kandinsky e L. Feininger. Grandes volumes e paredes brancas são as tipologias dos novos habitats. A escola de Amsterdã, com o grupo de Stilj, e a escola russa evoluem com o mesmo entusiasmo.

Criador fora do comum, Charle-Louis Jeanneret, mais conhecido como Le Corbusier, aparece na cena arquitetônica em 1908 em Paris. Suas « Maisons » (Maison Schwob em seu Jura natal, Maison Domino em Paris, Maison Savoye em Poissy, 1929) são concebidas como « passeios arquitetônicos ». O estilo "art déco" aparece com a exposição das Artes decorativas em 1925. Em 1930, Le Corbusier, amigo de R. Malet Stevens, apresenta seu célebre projeto da « Cidade radiante ». O alojamento social torna-se predominante. Na França, as cidades-jardins florescem na periferia, sob a direção de Henri-Sellier. A Exposição Universal de 1937 marca a época, com o Palácio de Chaillot em Paris. Seguida pelos americanos, a arte moderna européia seria logo condenada pela Alemanha nazista. Em 1943, a Carta de Atenas confirmaria as quatro funções do modelo ideal de cidade: "habitar, trabalhar, circular e se recriar". A capela de Ronchamp (1950) e o convento da Tourette (1956) transmitirão a última mensagem mística de Le Corbusier.

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