Exposição "Kupka, O Pioneiro do Abstrato" no Grand Palais de Paris

A retrospectiva Kupka traça o percurso europeu do pintor checo, que viveu uma grande parte de sua vida em Paris, num círculo de artistas do seu tempo e está entre os pioneiros da pintura abstrata. Um evento imperdível!

Em uma explosão de cores, testemunhamos o momento em que o artista desenvolve o que se tornará um grande movimento artístico. FrantisekKupka (1871 - 1957) é provavelmente mais conhecidopelasua contribuição à transição da figuração à abstração, mas ele não parou por aí. Ele continuou a questionar e experimentar.

Através da vida e obra do pintor – o mais “parisiense” dos pintores checos – a exposição oferece uma nova abordagem para as duas grandes tendências dos séculos XIX e XX: o Simbolismo e a Abstração.

Na organização do itinerário cronológico e temático, cerca de 300 obras, pinturas, desenhos, gravuras, manuscritos, jornais, livros ilustrados e fotografias, permitem compreender os percursos do artista através das dimensões, cores, volumes ...

Passamos, assim, pelo momento em que Kupka se distinguiu como ilustrador –publicando entre 600 e 700 desenhos em revistas libertárias e libertinas entre os anos 1900 e 1906,, momento em que Kupka decidiu definitivamente “virar a página” e se dedicar à pintura.

"Para Kupka, a cor já era uma forma". MarkétaTheinhardt, co-curadora da exposição.

Kupka é apaixonado por tudo, desde a história da antiguidade à filosofia, religião e ciência. Os experimentos de Newton sobre a decomposição da luz inspiraram algumas de suas obras mais famosas. "Para Kupka, a cor já era uma forma", diz MarkétaTheinhardt, co-curadora da exposição.

"Kupka, um dos pioneiros da abstração" enfoca os principais momentos do período criativo do pintor, de obras-primas simbolistas aos retratos expressionistas parisienses, pinturas figurativas com cores saturadas à caminho da abstração em 1912, chegando, então, na abstração geométrica final.

O Grand Palais apresenta a primeira retrospectiva de Kupkadepois da última exposição de 1976 no Museu Guggenheim em Nova York, e a exposição de 1989 no Museu de Arte Moderna da Cidade de Paris. Este é definitivamente um dos eventos culturaisnas manchetes de 2018. Não perca!

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